ESCOLA CANTO DA ILHA > LISTAR NOTÍCIAS > GREVE DOS CORREIOS CRESCE; NO DF, TEM ASSEMBLEIA NESTA TERÇA (26)
27/09/2017
Os trabalhadores dos Correios entram no 8º dia de greve nesta terça-feira (26), com adesão não só no Distrito Federal, mas em todo o Brasil. Aqui na capital federal, a categoria realizará assembleia nesta terça, às 15h, em frente ao edifício sede da empresa.
De acordo com a Fentect – federação que representa a categoria –, 30 sindicatos aderiram à greve dos Correios. A federação ainda informa que, nesta terça (26), trabalhadores de São Paulo e do Rio de Janeiro realizarão assembleias para decidir a adesão ao movimento paredista.
No último dia 22, os trabalhadores dos Correios no DF realizaram passeata na Esplanada dos Ministérios e entregou carta aberta à população, explicando os motivos da greve.
“Fizemos um grande ato que contou com ampla unidade da categoria. A greve é uma forma pressionar para avançarmos na luta pela garantia de direitos”, explica o Diretor de Finanças do Sintect – sindicato da categoria no DF –, Jovan Sardinha.
Enquanto os trabalhadores dos Correios reivindicam reajuste salarial de 8% e manutenção dos benefícios conquistados em acordos anteriores, a representação dos Correios atua pautada pela retirada de direitos. Além de apresentar um índice bem inferior ao que os trabalhadores pleiteiam (3%), a empresa quer implementar uma mensalidade para que os trabalhadores tenham direito à assistência médica.
Outra questão preocupante está relacionada à reforma trabalhista, que entra em vigor a partir de 11 de novembro. Os Correios têm prorrogado discussões importantes para os trabalhadores para, assim, negociar o ACT com base no projeto que altera mais de 100 cláusulas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Como se não bastasse, a empresa está na mira do governo golpista para privatização e passa por uma reestruturação que, entre outros pontos, inclui a diminuição do quadro de funcionários.
“Os ataques são constantes e vêm de todos os lados. Não apenas os trabalhadores dos Correios, mas toda população deve se unir para evitar os retrocessos”, diz Jovan Sardinha.
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