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Pressão dos educadores arranca audiência, mas governo Sartori não apresenta proposta e greve continua

18/10/2017

Greve reafirmou pauta dos professores e insistiu para que o governo mostrasse boa vontade

Escrito por: CUT-RS

Após a pressão exercido por quase 3 mil educadores, que trancaram pela manhã todos os acessos à Secretaria da Fazenda (Sefaz), o governo Sartori reuniu-se com o Comando de Greve do CPERS, na Seduc, no início da tarde desta terça-feira (17), em Porto Alegre. Na quarta audiência realizada com o  Sindicato, desde o início da greve, que hoje completa 42 dias, o governo não apresentou nenhuma proposta que contemplasse as reivindicações da categoria para encerrar a paralisação.

Recebidos pelo chefe da Casa Civil, Fábio Branco, os educadores ouviram as mesmas falsas justificativas usadas desde o início da paralisação. Branco voltou a afirmar que o Estado não tem condições de pagar em dia e de forma integral os salários dos professores e funcionários de escolas, destacando que o único caminho para viabilizar isso é o da renegociação da dívida do Estado com a União.

“Sabemos das graves consequências não só para os servidores, mas para toda a população gaúcha, que esta negociação pode trazer. E nós não somos moeda de troca”, ressaltou a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer.

Na ocasião, Branco recebeu as cédulas de “sensibilidade” (imitação das notas de dinheiro nos valores de 2, 5, 10, 20, 50 e 100 reais), em alusão à fala que ele fez na audiência anterior, afirmando que era sensível a luta dos educadores. “Lhe entregamos hoje a nova moeda dos educadores gaúchos. Estamos tentando pagar nossas contas com a sensibilidade, mas não estamos conseguindo”, disse Helenir.

O Comando de Greve reafirmou a pauta da categoria e insistiu para que o governo mostrasse boa vontade e retirasse as PECs que tramitam na Assembleia Legislativa e atacam os direitos dos educadores e demais servidores.  “Estas PECs são uma espada sobre a nossa cabeça e a retirada delas não custaria um centavo para o governo”, frisou a presidente do CPERS.

“O chefe da Casa Civil ainda teve a capacidade de nos dizer que não chamou ninguém para a audiência, que estava apenas atendendo a agenda que nós solicitamos. Não apresentou nenhuma proposta, disse somente que iria consultar o governo, não deixou nada certo. Novamente,o governo mostrou seu descaso com os educadores e a educação pública. Sem negociação, reafirmamos que a greve continua”, afirmou Helenir

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