ESCOLA CANTO DA ILHA > LISTAR NOTÍCIAS > TRABALHADORAS DENUNCIAM IMPACTOS DA REFORMA TRABALHISTA
06/12/2017
Para denunciar as consequências da Reforma Trabalhista na vida das trabalhadoras, militantes e dirigentes sindicais do Fórum Nacional das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais (FNMT) estiveram na manhã desta na quarta-feira (6) na estação Brás do Metrô/CPTM, na capital paulista, distribuindo panfleto e conversando com a população que passava no local.
A ação faz parte dos ‘16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres’, que termina no próximo dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.
A secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT, Junéia Martins Batista, explica a relação entre ataque aos direitos da classe trabalhadora e violação dos direitos humanos.Segundo Juneia, “a Reforma Trabalhista acaba com os direitos da classe trabalhadora, precarizando as condições de trabalho e regulamentando o bico no país, portanto, também viola os direitos humanos”.
“As mulheres e as jovens”, destaca Juneia, “serão as mais impactadas pela nova Lei Trabalhista e precisamos denunciar esta violência aos quatro cantos deste país”.
A atividade realizada na Estação Brás na manhã desta quarta foi marcada justamente no Dia do Laço Branco – Homens pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, comemorado em 6 de dezembro.
Essa data, diz Juneia, é muito importante porque une “homens e mulheres na luta contra todo tipo de violência praticada contra as mulheres”.
“Esse não é o mundo que a gente quer”, completou Junéia.
Saiba mais sobre o Dia do Laço Branco
O dia 6 de dezembro foi escolhido porque nessa data em 1989, um rapaz de 25 anos entrou numa escola em Montreal no Canadá e, em uma sala de aula, dispensou os homens e matou as 14 mulheres presentes, aos gritos de “eu odeio feministas”. Depois da chacina, o homem suicidou-se. O episódio ficou conhecido como o “Massacre de Montreal”.
O Dia do Laço Branco é também denominado Homens pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. A comemoração da data chegou ao Brasil em 1999, mas avançou e 2002 com parceria firmada com a Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, mas a partir de 2003 ganhou status oficial e relevância na luta contra a violência à mulher.
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